Resenha: Divergente

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Divergente é uma distopia, escrito por Veronica Roth, que na minha opinião é a melhor que já li. Nos apresenta um cenário futurista na cidade de Chicago, com a história narrada em primeira pessoa pela personagem Beatrice, pertencente a facção da Abnegação. Na Chicago futurista a sociedade é divida em facções, são elas: Abnegação, Erudição, Franqueza, Amizade e Audácia.

“Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade. Os que culpavam a ignorância se tornaram a Erudição. Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza. Os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação. E os que culpavam a covardia se juntaram à Audácia.”

Ao completar 16 anos, todos os jovens, de todas as facções fazem um teste de aptidão para saber com qual facção eles se identificam mais. Porém os resultados dos testes não devem interferir em sua decisão, pois muitos deles podem decidir ficar na facção em que cresceram por influência dos pais. Outros, são mais rebeldes, e mudam de facção. Foi o caso de Beatrice e seu irmão Caleb. Os resultados de Beatrice apontaram para três facções: erudição, abnegação e audácia. Ela, decide então ir para a Audácia e seu irmão para a Erudição.

Mas, engana-se quem acha que é simples mudar de facção, eles passam por testes de iniciação. O primeiro deles é pular no trem em movimento, que leva a sede da Audácia. Aqueles que fracassam nesse primeiro teste serão os 'sem-facção'.

Beatrice, consegue passar por essa fase e faz amizade com outros iniciados e eles terão que passar por outros testes para poderem ser considerados pertencentes da Audácia. E é a partir daí que a trama fica mais interessante. Beatrice passa a ser chamada de Tris - por escolha dela. Ela passa por uns maus bocados inicialmente, por ser pequena e magra, então nas lutas corporais (sim, lutas!) ela sempre saía perdendo. E, além disso, há alguns personagens que são os que fazem de tudo, tudo mesmo, para eliminar os concorrentes. E Tris passa a ser um alvo de Peter, Molly e Drew. Porém faz amizades com Christina, Will e Uriah.

Há um romance que se desenrola entre Tris e Quatro, seu instrutor.

"Então agora todos nós sabemos," Quatro diz calmamente, "Que você tem medo de uma garota pequena e magra da Abnegação." Sua boca se curva em um sorriso.

Particularmente, eu gostei muito do livro, do enredo e dos personagens. Tudo isso me cativou e fez gostar tanto de Divergente ♥. Vi alguns blogs criticando o livro, dizendo que é muita enrolação, que muitas coisas que deveriam ser explicadas durante o livro, não são esclarecidas, como o motivo de a cidade ser isolada e etc. E também pelo fato de no final, os acontecimentos se desenrolarem de forma rápida. Porém eu descordo veemente de tudo isso que falaram. Se formos analisar, Beatrice era de uma facção em que ela não podia nem se dirigir ao pai dela durante o jantar, sem a permissão dele. Ela não podia nem se olhar no espelho! Como é que ela iria descobrir todas as outras coisas, que são explicadas em Insurgente, de uma hora pra outra? Sim, ela frequentava a escola, mas lá eles estudavam mais sobre a história das facções, não havia muitas revelações.

Portanto, para mim a história se desenrolou maravilhosamente bem. Nada contra quem discorda, mas acho que devido ao grande número de pessoas que gostaram muito e encheram essa trilogia de elogios, acabou levando outras pessoas a lerem, porém essas pessoas já lêem com a intenção de discordar da maioria, essa foi a impressão que eu tive. Gente, me desculpe, mas isso não é critica literária. Vamos ler o livro e analisar todo o contexto antes de sair escrevendo e falando bobagem.

Divergente antes de ser uma guerra e afins, é uma luta contra o sistema, contra as imposições e classificações, ele nos faz questionar o sistema em que vivemos. Ketelen Maria

5/5